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sexta-feira, 13 de maio de 2011

CAI O PANO,,POEMA DE ARNOLDO PIMENTEL




Não quero sair de cena
Mas as pedras estão surgindo no meu caminho
E assim que a turbulência passar
Terei que partir sem lembrar o que ficou

Sentirei muitas saudades
Mas tem horas que o eclipse não é bom para a lua
E assim é melhor seguir a estrada
Para que o céu volte a ter estrelas

Meu destino sempre foi feito de inglórias
Já não tenho mesmo esperança
De encontrar outros campos abertos
Onde possa acampar com minhas vestes surradas

O pano vai cair no fim do espetáculo
Minhas lágrimas já molharam o palco
E eu não sei sorrir para você ver meus olhos
Enquanto a sala fica vazia

Um dia lembrará que passei na tormenta
E que talvez eu não tenha sido a calmaria que esperava
Mas saberei levar na lembrança os momentos felizes
Mesmo que para isso os infelizes também me sigam

Meu destino é incerto
Meu coração é partido
Minha aflição em deixar-te é tudo que temo
Mas mesmo assim cairá o pano

Meus temores irão tomar posse das minhas terras
Meu por do sol não será como sonhei
Só tenho que me despedir
Sei que será o melhor pra você
poema enviado por ARNOLDO PIMENTEL


QUERIDO AMIGO,
ao qual agradecemos
postado por marlene

9 comentários:

chica disse...

Lindo poema de Arnoldo!

Uma linda tarde e bom estar de volta aos blogs,não?

Mesmo tendo perdido comentários e últimos posts, o importante é que o BLOGGER voltou...


beijos,chica

Arnoldo Pimentel disse...

Quero agradecer o imenso carinhho e amizade, sinto-me honrado em ter um poema de minha autoria em seu espaço poético. Esse poema é o poema de abertura do meu livro Ventos na Primavera e também foi abertura na noite de autográfos, tendo sido declamado pelo poeta e amigo Márcio Rufino, a quem admiro pelo talento e sou muito feliz pela amizade, o Márcio é daqueles poetas que etrnizam o poema por ele declamado, simplesmente não sai da lembrança.Mais uma vez obrigado pela postagem, um beijo no seu coração e que Deus a ilumine sempre.

Jorge disse...

Achei um tanto triste este poema.
De qualquer forma, escrever um poema, coisas de uma alma sensível e emotivo, faz com que a vida lhe traga alegrias pois se abriu o coração.

Beleza!!

Marlene, um excelente fim de semana!!
Beijo

MA FERREIRA disse...

Marlene..lindo este poema do Arnoldo.
Denso, forte.
Fala da dor da separacao.
As missao dos poetas 'e tocar nosso coracao, pelo amor..pela dor..
O amor e o desamor 'e um terreno fertil..
desse terreno nasceu essa belezura!!, apesar de triste.
Se eu fosse dizer algo ao personagem, eu diria que as vezes temos que colocar um ponto final nas coisas e desapegar. Partir pra outra. Desocupar o bau de coisas velhas, que nao nos fazem bem..para que o nov o possa entrar.
Apos um dia de chuva vem sol e arco iris.
Arnoldo..'e este dia que quero pra t, com sol e arco iris
Um beijo.
Ma ferreira

blog da Paraguassu disse...

Olá Marlene querida,
Tivemos um problema com o blogger e isso dificultou nossos encontros virtuais. Mas quero dizer que sempre lembro de você, com muito carinho, amiga. Essa poesia é linda e nos passa um sentimento de tristeza, onde o personagem da mesma encontra-se meio perdido por entre seus
problemas. Mas adorei a postagem.
Um grande beijo e um ótimo fim de semana para você.
Maria Paraguassu.

Marineide Dan Ribeiro disse...

Um poema forte, e um tanto melancólico.
Despedidas sempre são tensas...
Um fim de semana glorioso!!!

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Olá amiga. Lindo poema. Um cântico triste da alma, mas belo. Beijos e tenha uma final de semana carregado de flores e sorrisos.

Unknown disse...

Esse poema do Arnoldo é de uma beleza sentida no fundo da alma.Parabéns pela postagem.Hoje em meu blog tem um poema de autoria minha e do Arnoldo, se puder faça uma visita.Um feliz domingo pra você e os seus.

Lena disse...

Marlene,
Lindo poema, triste, aborda a temática da dor no coração, como disse Maria José, um cântico à alma. Valeu, Marlene, partiçhar algo tão belo conosco. Um domingo abençoado e beijos com muito carinho!!!!

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