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segunda-feira, 2 de julho de 2012


Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!

Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!

E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…

Florbela Espanca
postado por marlene de goes



6 comentários:

chica disse...

Muito linda,Marlene!!Que tua semana seja tri linda e legal!! beijos,chica

Arnoldo Pimentel disse...

Um lindo poema da Florbela, parabéns.Beijos.
Amigo (a) leitor (2) se puder leia minha entrevista ao Blog Poetas de Marte, desde já agradeço.

http://poetasdemarte.blogspot.com.br/search/label/Arnoldo%20Pimentel

Marites Rehermann disse...

Que lindo poema, minha querida amiga Marlene!! Adoro vir aqui e absorver sempre palavras iluminadas, de muito bom gosto!! Estive muito ocupada com as provas de final de semestre na faculdade, mas agora estou de férias!! Feliz, por poder estar aqui de novo, neste cantinho de luz e paz!!

Tenha uma semana iluminada, querida Marlene!!
Beijos!♥

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Marlene. Florbela sempre escreveu com a alma, e esse poema dela é intenso, forte e bonito.
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma.

Anne Lieri disse...

Que maravilhosa poesia!Bjs e boa semana pra vc!

Everson Russo disse...

Um belo poema de um desejar de viver,,,de se misturar as cores da vida em sentimentos....beijos amiga e um belo dia pra ti...

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